Nove dicas para usar bem a tecnologia nas aulas


O INÍCIO  Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO  No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL  Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO  Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO  Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO  A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE  Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA  Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA  Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

Plano de Aula - Como criar uma galeria virtual de arte

Objetivo
- Apreciar acervos online.

Conteúdo
- Arte visual.

Anos
4º e 5º.

Tempo estimado
15 aulas.

Material necessário
Computadores com acesso à internet, mapa-múndi e lista dos grandes museus de arte no mundo.

Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
          Para ajudar os alunos cegos a navegar pelas galerias virtuais vale lançar mão de softwares específicos para este fim, como o Jauss, por exemplo. Mesmo assim, procure saber, antecipadamente, que noções este aluno tem sobre as artes visuais (em especial sobre a pintura) e faça com que os colegas sirvam como narradores das obras consultadas - comentando para o aluno cores, formas e elementos que devem ser observados. No Google Art Project há uma série de pequenos textos explicativos das obras, que podem ser consultados pelo aluno cego com a ajuda do professor ou dos softwares já mencionados. Se necessário, antecipe algumas etapas e conte com a ajuda do AEE no contraturno. Você pode preparar materiais em braile sobre artistas e obras e imprimir algumas pinturas, ressaltando elementos com cola de relevo, para que o aluno aprimore sua apreciação.

Desenvolvimento
1ª etapa
         Pergunte se alguém já visitou museus de arte e sabe os critérios para organizar uma coleção de arte. Explique que o curador é o responsável pelo trabalho e que, com base em propostas, escolhe as obras.

2ª etapa
          Apresente a lista dos grandes museus e situe alguns no mapa-múndi para mostrar o quão distantes estão do Brasil. Questione como a turma imagina que a internet pode ser útil para encurtar as distâncias. Explique que certas instituições disponibilizam parte do acervo na rede e que o Google Art Project reúne várias delas.

3ª etapa
           Divida as crianças em trios e incentive a navegação pelo Art Project. Sugira que visitem vários museus. Chame a atenção para os tipos de coleção exibidos (arte moderna, por exemplo), o ambiente (pintam as paredes ou utilizam cenários, por exemplo) e oriente o uso da ferramenta de zoom.

4ª etapa
             Divida as crianças em trios ou quartetos e sorteie um museu para cada um. Peça que naveguem por ela, apreciando o acervo, para apresentá-la aos colegas mais tarde. Se possível, como tarefa de casa, o grupo deve explorar todas as instituições na internet para que haja um debate após as apresentações. Supervisione as visitas virtuais e as apresentações, acrescentando observações.

5ª etapa
               Convide os alunos a criar uma galeria virtual no Art Project e divulgá-la por e-mail para a comunidade escolar. Os critérios para a seleção das obras podem ser vários - o gênero (como paisagem ou retrato), a época ou a nacionalidade do artista, por exemplo. É possível também organizar uma galeria que apresente os destaques de cada museu. A turma deve recorrer ao que aprendeu durante a pesquisa e às apresentações da etapa anterior para fazer as escolhas.
              Com o acervo pronto, peça que cada estudante escreva uma legenda e registre na galeria. Sugira explorar o site novamente para buscar os elementos que normalmente as compõem (como informações a respeito do artista e técnica utilizada). Organize também a elaboração do texto de apresentação da coleção, para ser enviado por e-mail à comunidade escolar, juntamente com o endereço virtual da galeria, e providencie o envio das mensagens.

Produto final
Coleção virtual de arte.

Avaliação

            Reúna as crianças para conversar sobre a relevância da preservação da memória da produção artística da humanidade e a respeito das perspectivas possíveis para a elaboração de um acervo. Busque nas falas dos alunos exemplos relacionados à experiência da visita virtual feita com o Google Art Project e analise os critérios usados para montar a galeria.

O que é bullying virtual ou cyberbullying?


             É o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com  mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara.
               Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves ou piores. "O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinhas (Unicamp).

               Esse tormento que a agressão pela internet faz com que a criança ou o adolescente humilhado não se sinta mais seguro em lugar algum, em momento algum. Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. "Para eles, é tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio."
            Mesmo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para se evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. ''O que chamam de brincadeira pode destruir a vida do outro. É também responsabilidade da escola abrir espaço para se discutir o fenômeno'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
              Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda. ''Mas, muitas vezes, as crianças não recorrem aos adultos porque acham que o problema só vai piorar com a intervenção punitiva'', explica a especialista.
             Mesmo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para se evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. ''O que chamam de brincadeira pode destruir a vida do outro. É também responsabilidade da escola abrir espaço para se discutir o fenômeno'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
                 Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda. ''Mas, muitas vezes, as crianças não recorrem aos adultos porque acham que o problema só vai piorar com a intervenção punitiva'', explica a especialista.


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Lotação dos espaços pedagógicos será mantida

O secretário adjunto de gestão, Waldecir Costa, disse que a Seduc está estabelecendo critérios para a lotação de professores nos espaços pedagógicos. “Queremos garantir um professor por espaço, que deverá disponibilizar 150 horas, caso seja no turno da manhã ou da tarde, e 125 horas se for no turno da noite. O restante da carga horária poderá ser complementado na sala de aula”, ressaltou. Ele adiantou, que este professor deverá apresentar o projeto pedagógico que desenvolverá neste espaço, para ser avaliado junto a Secretaria Adjunta de Ensino (Saen) da Seduc.


http://www.seduc.pa.gov.br/portal/?action=Destaque.show&iddestaque=1024&idareainteresse=1